Vitamina D: por que todo mundo fala dela e por que você deveria se importar
28 Nov 2025


Muitas pessoas começam a perceber, por volta dos 40 anos, que o corpo responde de forma diferente. Aquela alimentação que antes não “aparecia” na balança agora gera aumento de peso. O cansaço aumenta, a disposição diminui e a sensação é de que o metabolismo “travou”.
É comum ouvir frases como:
“Depois dos 40, engordar é inevitável.”
“Eu como menos do que antes e mesmo assim engordo.”
“Parece que meu corpo não responde mais.”
Embora seja verdade que o organismo passa por mudanças importantes nessa fase da vida, ganho de peso não é destino. Com informação correta, ajustes de estilo de vida e acompanhamento médico, é possível envelhecer com saúde e manter o peso sob controle.
A partir dos 35–40 anos, homens e mulheres passam por transformações hormonais, metabólicas e comportamentais que impactam diretamente o peso, a composição corporal e a saúde de forma geral.
Com o passar dos anos, a tendência é de redução gradual da massa muscular. Como o músculo é um tecido metabolicamente ativo, a perda de massa magra faz o organismo gastar menos energia ao longo do dia.
Resultado: o mesmo padrão de alimentação e atividade física que antes mantinha o peso, agora pode levar ao acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.
Os hormônios sexuais sofrem declínio progressivo:
Além disso:
Essas alterações, somadas, tornam o corpo mais propenso ao acúmulo de gordura e à resistência à perda de peso.
Após os 40, é comum que a rotina fique mais cheia de responsabilidades: trabalho, família, filhos, pais envelhecendo, pressões financeiras.
Isso tudo:
Somando tudo: menos movimento, mais estresse, sono pior e alimentação desorganizada formam um cenário perfeito para o ganho de peso.
Nem todo aumento de peso é apenas consequência de “comer demais”. Em muitos casos, ele é um sinal de alerta de que algo no organismo merece investigação.
Alguns sinais que podem indicar causas clínicas associadas:
Esses sinais podem estar relacionados a desequilíbrios hormonais, tireoidianos, metabólicos ou inflamatórios, e merecem ser avaliados em consulta, com exames específicos quando necessário.
Sim, o metabolismo realmente tende a desacelerar com a idade. Mas isso não significa que você está condenado(a) a engordar para sempre.
Algumas estratégias ajudam a proteger e reativar o metabolismo:
O ponto-chave é entender que o metabolismo não “morreu”. Ele apenas responde ao cenário em que está inserido – e esse cenário pode ser transformado.
Em vez de dietas restritivas e promessas rápidas, o ideal é focar em ações consistentes, alinhadas com a fase de vida e com o funcionamento do corpo.
Alguns pilares importantes:
Mais do que “comer pouco”, é importante comer bem:
A musculação (ou outros exercícios de resistência) é fundamental para:
Combinar treino de força com atividade aeróbica moderada potencializa os resultados.
Dormir mal significa:
Rotinas simples, como horário regular para dormir, redução de telas à noite e ambiente adequado, já fazem diferença.
Estresse crônico não é só emocional; ele é também metabólico.
Práticas de organização da rotina, momentos de pausa, respiração, terapia, espiritualidade e atividade física ajudam a reduzir o impacto do estresse no corpo.
Essa é uma fase da vida em que tentar “resolver tudo sozinho(a)” com dieta da internet pode ser frustrante e perigoso.
O acompanhamento médico permite:
O ganho de peso após os 40 anos é influenciado por uma combinação de fatores: hormônios, metabolismo, composição corporal, sono, estresse e estilo de vida.
Ele é comum — mas não é inevitável.
Com informação adequada, ajustes consistentes na rotina e um plano médico individualizado, é possível: