Vitamina D: por que todo mundo fala dela e por que você deveria se importar
28 Nov 2025


Por muito tempo, a vitamina D foi lembrada apenas quando o assunto era “ossos fortes”. Hoje, a ciência já deixou claro: ela vai muito além disso.
A chamada “vitamina do sol” participa da regulação do sistema imunológico, influencia o humor, ajuda no controle de inflamação, contribui para a saúde cardiovascular e impacta diretamente a forma como você se sente no dia a dia: mais disposto(a) ou constantemente cansado(a), mais estável emocionalmente ou com oscilações de humor
O maior problema?
Uma parte enorme da população tem deficiência de vitamina D — e muitas vezes nem desconfia.
Parece contraditório falar em falta de vitamina D em um país ensolarado como o Brasil, mas o estilo de vida atual explica muita coisa.
Alguns fatores que contribuem para esse cenário:
O resultado é que, mesmo vivendo em um país tropical, vemos cada vez mais exames com vitamina D baixa no consultório.
A vitamina D funciona quase como um “hormônio” regulador em várias áreas do organismo. Entre suas principais funções:
Ela ajuda a:
Pessoas com vitamina D muito baixa costumam ficar mais suscetíveis a infecções recorrentes e podem ter maior tendência a quadros inflamatórios.
A vitamina D participa da regulação de neurotransmissores, como a serotonina, ligada à sensação de bem-estar.
Níveis baixos têm sido associados, em diversos estudos, a maior risco de:
Não é que a vitamina D “substitua” tratamento psicológico ou medicamentoso quando necessário, mas ela faz parte do pano de fundo bioquímico que precisa estar ajustado.
Não adianta investir em cálcio se a vitamina D estiver muito baixa.
Ela é fundamental para:
Sem vitamina D suficiente, o cálcio que você ingere não é bem aproveitado, e os ossos sofrem.
A deficiência de vitamina D está associada a:
Em uma abordagem integrativa, ela é vista como um dos pilares para quem busca longevidade com qualidade.
A boa notícia é que, em muitos casos, o caminho para melhorar a vitamina D começa com hábitos simples.
A principal fonte de vitamina D é o sol na pele.
Recomenda-se, de forma geral (sempre com orientação individualizada):
Cada caso deve ser avaliado individualmente, principalmente em pessoas com histórico de câncer de pele ou problemas dermatológicos. Por isso, não é uma regra única para todos, mas um ponto de partida para conversa com o médico.
Alguns alimentos contribuem com pequenas quantidades de vitamina D:
Eles não costumam ser suficientes para corrigir uma deficiência importante sozinhos, mas ajudam a compor o quadro.
Em muitos casos, especialmente quando o exame mostra níveis muito baixos, é necessário suplementar vitamina D.
Aqui, é fundamental:
O objetivo não é “tomar vitamina D para sempre”, e sim corrigir a deficiência e manter níveis adequados ao longo do tempo, dentro de um plano global de saúde.
Na prática clínica, quando pensamos em emagrecimento saudável e saúde integrativa, a vitamina D entra como peça importante do quebra-cabeça:
Ou seja: cuidar da vitamina D não é detalhe, é parte do tratamento global quando o objetivo é ter mais saúde, menos inflamação, melhor imunidade e um metabolismo mais equilibrado.
Vivemos em uma época com acesso a exames avançados, medicamentos modernos e tratamentos sofisticados. Eles são importantes, têm seu lugar e muitas vezes são necessários.
Mas, ao mesmo tempo, não podemos esquecer o que é básico e, muitas vezes, esquecido:
A vitamina D é um exemplo perfeito disso: algo simples, profundamente conectado ao nosso estilo de vida e que impacta diretamente a forma como vivemos e envelhecemos.
Se você não lembra quando foi a última vez que avaliou seus níveis de vitamina D, talvez seja hora de conversar sobre isso na próxima consulta.